segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mistérios do PC: pra que serve a pasta DCIM?

Ela está presente em todos os cartões de memória de câmeras digitais. E há um bom motivo

Toda câmera digital, até mesmo os smartphones, guarda as fotos em uma pasta chamada DCIM no cartão de memória. Porque a sopa de letrinhas? Porque não salvar as fotos na raiz do cartão ou em uma pasta chamada “Fotos”? Acredite: existe um bom motivo e ele se chama “padronização”.
Já faz tempo que a pasta DCIM (Digital Camera IMages, algo como "Imagens da Câmera Digital") se tornou o local padrão para armazenamento de imagens em cartões de memória de câmeras digitais. E ela existe simplesmente para manter a casa em ordem. Quando você coloca um cartão de memória em uma câmera, ela automaticamente procura pela pasta DCIM, e cria uma se ela não existir.
Da mesma forma, alguns softwares de edição e organização de imagens são programados para procurar automaticamente pela pasta DCIM em qualquer tipo de mídia removível conectada ao PC. Com isso economiza-se o tempo que seria necessário para vasculhar todo o cartão em busca das fotos, e também evita-se que o programa importe eventuais imagens que estejam no cartão, mas que não tenham sido capturadas pela câmera.


domingo, 5 de junho de 2011

Celulares podem causar câncer, segundo a OMS. Veja como se proteger

Os riscos são pequenos, mas você não precisa jogar seu celular fora para evitar o problema. Bastam pequenas mudanças nos seus hábitos.
SAN FRANCISCO (06/01/2011) - A radiação emitida por telefones celulares pode ser um fator causador de câncer, diz a Organização Mundial de Saúde (OMS), que até esta terça-feira dizia que os aparelhos não apresentavam riscos à saúde. A mudança de opinião aconteceu porque a Agência Internacional de Pesquisa do Câncer, vinculada à OMS, diz ter encontrado um vínculo entre a radiação emitida pelos telefones celulares e um risco maior de um tipo de tumor cerebral chamado glioma.
O anúncio não é resultado de novas pesquisas, mas sim de uma nova interpretação de estudos já existentes feita por um painel de 31 cientistas de 14 países, trabalhando em conjunto durante uma semana. Eles adicionaram campos eletromagnéticos de radiofrequência a uma longa lista de agentes “potencialmente cancerígenos”, junto com substâncias como o óleo de coco, DDT, vapores resultantes da queima de gasolina, chumbo, talco, dióxido de titânio e até café (!), além de algumas variantes dos vírus HIV e HPV.
Em contraste a radiação ionizante, solar e ultravioleta é classificada como “cancerígena”. “Potencialmente cancerígena” é o nível seguinte na escala (do maior risco para o menor). A radiação emitida pelos celulares cai na terceira (2B) de cinco categorias de risco. Para deixar claro: a classificação não significa que os celulares causam câncer, mas que existem indícios de uma conexão entre ambos, e que mais estudos são necessários. Ou seja, é o equivalente científico de um "por via das dúvidas, vamos olhar isso com mais atenção".
A CTIA, um grupo de representa a indústria da telefonia móvel, rapidamente respondeu dizendo que a classificação “não significa que os celular causam câncer”, o que tecnicamente é verdade. A FCC e FDA, agências do governo norte-americano equivalentes às nossas Anatel (telecomunicações) e Anvisa (vigilânica sanitária) também mantém a posição de que não há evidências ligando a ocorrência de câncer ao uso de telefones celulares.
Entretanto, a maioria dos cientistas concorda que não há um veredito definitivo sobre se os celulares ameaçam nossa saúde. Como a radiação emitida pelos celulares é não-ionizante - ao contrário da emitida por uma explosão nuclear ou uma máquina de Raios X - a opinião geral é de que a única forma dela danificar tecido humano é se um celular superaquecer.
Mas ao mesmo tempo, poucos especialistas podem afirmar com certeza que usar um rádio de microondas bidirecional próximo ao seu corpo é absolutamente seguro. Afinal, campos eletromagnéticos desempenham grande papel no funcionamento de nosso organismo, então quem garante que a radiação eletromagnética não nos afeta?
O painel da OMS analisou pesquisas que incluem os resultados de um estudo com uma década de duração realizado pela Interphone, que no geral não conseguiu estabelecer uma conexão entre os tumores cerebrais e o uso de telefones celulares. Entretanto, o painel de cientistas notou que um outro estudo correlacionou 30 minutos ou mais de conversa diária ao celular a um risco 40 por cento maior no surgimento de gliomas ao longo de 10 anos. E um terceiro estudo, publicado em fevereiro pelo Journal of the American Medical Association, mostrou que a radiação emitida pelos telefones celulares modifica a química cerebral, causando um aumento nos níveis de glucose.
Alguns grupos acusam a indústria de telefonia móvel de transformar os 5 bilhões de usuários de celulares em todo o mundo em cobaias. Entre eles está Devra Davis, uma epidemiologista que fundou o Enviromental Health Trust e escreveu o livro “Disconnect: The Truth About Cell Phone Radiation” (Desconexão: A verdade sobre a radiação dos telefones celulares, em tradução livre). Ela sugere que muitos pacientes que sofrem de tumores cerebrais raros também fazem uso intenso de telefones celulares, como o Senador Ted Kennedy, que morreu em 2009.
Em resumo, dada a evidência atual a única forma certa de transformar um celular em uma “máquina de matar” é prestar mais atenção à ele do que à rua enquanto você dirige. Mesmo assim, se você prefere ter um pouco de cautela, pode usar as dicas abaixo para reduzir sua exposição à radiação sem prejudicar sua produtividade.
1. Use um Headset
Você terá exposição muito menor à radiação se usar um headset em vez de encostar o celular na sua orelha. Pode ser um headset Bluetooth, ou os fones de ouvido com microfone no cabo que acompanham boa parte dos aparelhos hoje em dia. Outra opção (de preferência em um local privado) é usar o viva-voz.
Se nada disso for possível, consulte o manual do aparelho e veja o que o fabricante recomenda. A Apple, por exemplo, aconselha os usuários a segurar seus iPhones a uma distância de cerca de 1,5 cm da cabeça.
2. Mantenha o celular fora do bolso
Homens que pretendem ser pais devem evitar manter seus smartphones no bolso da calça ou presos ao cinto, já que há estudos que relacionam o uso de celulares a uma redução na quantidade e qualidade dos espermatozóides.
Por razões óbvias, não há estudos que exploram como a radiação emitida pelos celulares pode afetar fetos em desenvolvimento. Mas se você está grávida, já está evitando comer queijo minas, conservas e frutos do mar, então porque arriscar colocando um celular perto da barriga?
3. Mande SMS em vez de falar
Há menos radiação envolvida no envio de uma mensagem de texto do que em uma chamada. Só não envie mensagens enquanto anda, e muito menos enquanto dirige. Bater o carro (ou a cabeça em um poste) irá machucá-lo muito mais rápido do que qualquer forma de radiação que possa ser emitida por seu celular.
4. Desligue o celular
Mesmo se você gosta de checar seu e-mail à meia-noite, não há necessidade de manter o celular ligar o tempo todo. Os cientistas podem não ter certeza quanto à radiação emitida pelo celular, mas stress e falta de sono com certeza irão prejudicar sua saúde. E em vez de manter o celular perto do travesseiro para usá-lo como um despertador, prefira usar um despertador tradicional ou rádio-relógio.
5. Fique de olho no sinal
Em áreas com pouco sinal o celular faz um “esforço extra” para se comunicar com a torre (aumentando a potência das transmissões), o que pode aumentar sua exposição à radiação. Evite usar o celular nestes locais.
6. Procure aparelhos com baixos níveis de SAR
Em teoria os níveis SAR (Specific Absorption Rate, ou “Taxa de Absorção Específica”) dizem o quanto da energia emitida por um aparelho é absorvida por seu corpo. Ainda assim, comparar estes níveis não é como contar as calorias da sobremesa. O nível não é sempre o mesmo enquanto você conversa, manda mensagens de texto ou usa um aplicativo em um smartphone, e cada atividade envolve um nível de sinal diferente. A CNET publica uma lista frequentemente atualizada com os aparelhos com os maiores e menores níveis de radiação.
7. Mantenha os celulares longe do alcance das crianças
Se a radiação não-ionizante pode afetar os cérebros dos adultos de formas que ainda não entendemos, então pode provavelmente afetar ainda mais os cérebros das crianças, que ainda estão em desenvolvimento. Se você quer deixar seu filho ou filha brincar com um joguinho no celular, pelo menos coloque o aparelho no modo avião, o que desliga todas as interfaces sem fio e encerra as transmissões de radiofrequência.
8. Não acredite em “bloqueadores de radiação”
Na web, revistas e TV é possível encontrar inúmeros anúncios de produtos que “protegem” o corpo contra radiação eletromagnética (EMF). Mas não há prova alguma de que um simples adesivo ou medalhão possa funcionar como anunciado, se é que funciona. De fato, alguns desses produtos podem forçar o celular a emitir mais radiação, na tentativa de compensar algum bloqueio de sinal.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Como lidar com um CD, DVD ou Pendrive com vírus?

É possível resgatar arquivos de uma mídia infectada sem correr o risco de contaminar o PC. Basta seguir alguns cuidados básicos.

Você tem um pendrive, CD ou DVD que sabe que está infectado com vírus, mas também tem arquivos importantes lá dentro que precisa recuperar. Como fazer isso sem contaminar o PC? O procedimento é arriscado, mas não muito: basta ser cauteloso.
A solução mais simples é inserir o disco ou pendrive em um PC com Linux ou em um Mac e copiar os arquivos dos quais você precisa para uma mídia “limpa” (como ou outro pendrive). A maioria absoluta do malware é específica a um sistema operacional, então um vírus para Windows não irá causar danos a um sistema com MacOS ou Linux.
Mas se você pretende usar um PC, atualize seu anti-vírus antes e instale alguns utilitários extras contra malware, como o Malwarebytes Anti-Malware e o SUPERAntiSpyware, ambos com versões gratuitas. Depois de instalar, atualize eles também.
Você não quer que o Windows inicie automaticamente um programa malicioso assim que você inserir o disco ou pendrive no PC, então é necessário desabilitar um recurso do Windows chamado Autorun ou Autoplay (Reprodução Automática). Você sempre pode habilitá-lo novamente mais tarde, se quiser, embora os especialistas em segurança não recomendem isso.
Se você está usando o Windows XP, precisará de um utilitário gratuito criado pela própria Microsoft, chamado TweakUI, para fazer a alteração. Depois de instalar e abrir o programa, clique em My Computer / Autoplay / Types no painel esquerdo. Desmarque as opções Enable Autoplay for removable drives e Enable Autoplay for CD and DVD drives.

Se você usa o Windows 7 e o Windows Vista, o processo é mais fácil. Clique no menu Iniciar, digite “reprodução” na caixa de pesquisa e tecle Enter. Desmarque a opção “Usar Reprodução Automática em todas as mídias e dispositivos”.
Agora você pode inserir com segurança a mídia infectada em seu computador. Mas não abra nem copie nenhum arquivo ainda. Primeiro, faça uma varredura na mídia com todos os programas anti-vírus e anti-malware que você tiver. Você precisa determinar se os arquivos dos quais você precisa estão infectados, e caso estejam, se podem ser limpos.
Depois que você tiver certeza de que os arquivos que você quer são seguros, aí sim você poderá copiá-los para seu HD.
Mas o que fazer com a mídia depois disso? Você não quer que alguém a insira por descuido em um PC e o infecte, certo? Se for um CD ou DVD, o jeito é descartá-lo. Esfregue o lado prateado com palha de aço ou uma lixa fina (para inutilizá-lo) ou corte-o em pedaços usando uma tesoura grande ou picotadora de papel adaptada para triturar discos. Não tente quebrar o disco com as mãos, pois você corre o risco de se cortar nas lascas de plástico afiadas.
Já os pendrives podem ser reaproveitados. Há vários programas que podem fazer uma “limpeza”, recomendamos o Eraser, que é gratuito. Ele oferece várias formas de apagar os dados no pendrive, várias delas bastante demoradas. Recomendo qualquer uma das opções marcadas como “(1 pass)”, como a “Pseudorandom Data”. Você não precisará de nada além disso.

domingo, 22 de maio de 2011

Seis coisas que atrapalham uma rede Wi-Fi

Sua rede sem fios está mais lenta do que deveria? Aprenda a detectar e resolver o problema com estas dicas simples de um especialista
Sua rede Wi-Fi doméstica parece lenta? Um estudo recente da empresa inglesa Epitiro, especializada na análise de redes de banda larga, mostra que os consumidores perdem em média 30% da largura de banda oferecida por seus aparelhos quando usam uma conexão sem fios em casa.
Por que a lentidão? Você já deve ter ouvido falar que eletrônicos domésticos, incluindo fornos de microondas, babás eletrônicas e telefones sem fio afetam o desempenho das redes. Para separar os fatos da ficção fizemos uma pesquisa e consultamos um especialista no assunto: Nandan Kalle, gerente da unidade de produtos de rede da fabricante de roteadores Belkin. Veja o que ele tem a dizer sobre as principais causas de problemas.
1. O inimigo número um são as redes Wi-Fi de seus vizinhos
“Eu diria que atualmente as maiores fontes de interferência para a maioria das pessoas são as redes Wi-Fi dos vizinhos”, diz Kalle. O problem é que a maior parte do equipamento Wi-Fi opera em uma “congestionada” faixa de frequência de 2.4 GHz. “Há basicamente três canais que não se sobrepõem. Eu sempre os descrevo como uma rodovia de três pistas que é muito, muito movimentada”, completa.
Se você usa um roteador na frequência de 2.4 GHz (ou seja, qualquer roteador Wi-Fi no padrão “b” ou “n”). em uma área densamente povoada, as redes dos vizinhos podem interferir com a sua, prejudicando o desempenho e limitando seu alcance.
A solução: compre um roteador capaz de operar nos padrões 802.11g (2.4 GHz) e 802.11n (5 GHz). A frequência de 2.4 GHz é necessária para suportar aparelhos Wi-Fi mais antigos, enquanto a de 5 GHz é “quase como uma rodovia de 11 pistas da qual ninguém ainda ouviu falar”, diz Kalle. “Há muito menos congestionamento”.
Novos aparelhos Wi-Fi, incluindo tablets como o Apple iPad e o Motorola Xoom, TVs com Wi-Fi integrado, videogames e notebooks, especialmente os voltados ao mercado corporativo, são todos dual-band. “Todos funcionam na frequência de 5 GHz e podem tirar proveito da rodovia vazia, o que realmente ajuda”, diz Kalle.
É importante comprar um roteador que suporte as duas frequências simultâneamente. Alguns modelos “dual-band” mais antigos só permitem uma frequência de cada vez, o que é um problema se você tiver aparelhos mais antigos em casa, já que para usá-los terá que deixar o roteador em 2.4 GHz e não terá nenhum benefício do modo de 5 GHz.
Na hora de comprar um novo roteador procure por modelos dual-band 802.11n MIMO, geralmente identificados com o termo “N600”. O N se refere ao 802.11n, um padrão internacional para redes sem fio aprovado em 2009 que opera a 5 GHz. Já a tecnologia MIMO (Multiple Input, Multiple Output, ou “Entradas e Saídas Múltiplas”) aumenta o alcance da rede através do uso de múltiplas antenas para enviar e receber dados. E o “600” se refere a dois canais de dados, cada um transmitindo a 300 Megabits por segundo.
2. Eletrônicos domésticos
Será que seu microondas, telefone sem fio ou babá eletrônica estão sabotando seus downloads? Talvez.
A maioria dos problemas com telefones sem fio e fornos de microondas envolve produtos que operam na frequência de 2.4 GHz. A maioria das babás eletrônicas opera a 900 Mhz e não irá interferir com o Wi-Fi. Entretanto, alguns modelos operam a 2.4 GHz, o que pode interferir com redes 802.11g ou 802.11n de canal único.
A solução: ao comprar uma babá eletrônica, procure modelos que operem na faixa de 900 Mhz. O mesmo vale para telefones sem fio: modelos mais recentes operam na faixa de 1.9 GHz, e não irão interferir nas frequências de 2.4 ou 5.8 GHz.
3. Dispositivos Bluetooth
Dispositivos Bluetooth mais antigos interferiam em redes Wi-Fi, mas isso é passado. “Nos últimos anos os fabricantes de aparelhos Bluetooth e Wi-Fi implementaram técnicas específicas para minimizar a interferência”, diz Kalle.
A solução: “a maioria das pessoas troca seus celulares a cada dois anos, então a não ser que você tenha um celular com Bluetooth ou headset Bluetooth muito antigo, é improvável que ele vá interferir com sua rede Wi-Fi”, afirma.
4. Humanos
Se você se lembra das aulas de ciência, deve saber que o corpo humano é composto em sua maioria por água, entre 45 e 75 por cento dependendo de sua idade e porte físico. E a água também pode prejudicar o desempenho de uma rede Wi-Fi.
“Digamos que você está dando uma festa e a sala está lotada. Tantas pessoas juntas podem reduzir a intensidade do sinal Wi-Fi, mas este é um caso extremo”, diz Kalle. “Quando estamos fazendo testes de Wi-Fi no laboratório e queremos resultados muito precisos, temos que tomar cuidado para não ficar em frente à antena, porque isso modifica visivelmente os resultados”, adiciona.
A umidade também pode afetar o desempenho de redes Wi-Fi, mas não o suficiente para que o usuário comum note a diferença.
A solução: relaxe. Não se preocupe com a umidade e com as pessoas. Afinal, não dá para controlar o clima, e não é recomendável ser antisocial só para garantir um melhor desempenho na rede.
5. Ajustes de segurança
Em alguns roteadores mais baratos, segurança mais forte pode afetar moderadamente o desempenho. Entretanto, isto não significa que você deve desligar a segurança completamente, ou usar segurança mais fraca.
Nos últmos anos, os protocolos WPA (Wireless Protected Access) e WPA2 substituíram o mais antigo e menos seguro WEP (Wireless Encryption Protocol). Em roteadores baratos que usam WEP como padrão, mudar para WPA pode afetar um pouquinho o desempenho. Em contraste, aparelhos mais robustos tem hardware especificamente projetado para criptografia WPA e WPA2, e como resultado os protocolos de segurança mais sofisticados não devem prejudicar o desempenho da rede.
A solução: Kalle enfatiza a importância da criptografia do roteador. “Sempre ouvimos histórias sobre roubo de informações, e é tão fácil habilitar a segurança hoje em dia”, diz. Como os roteadores atuais tem segurança habilitada por padrão, os usuários não devem se preocupar em configurá-la. Mas não desabilite a criptografia, mesmo que isso possa acelerar um pouco as coisas.
6. Firmware antigo
Por que atualizar o firmware do roteador? Bem, melhorias de desempenho e ocasionalmente um ou outro novo recurso são bons motivos. “Sempre que você tiver um problema, verifique se está usando uma versão recente do firmware. Às vezes há bugs aqui e ali, e o fabricante do roteador já pode ter disponibilizado uma solução”, diz Kalle.
Mesmo quando você compra um roteador novo é uma boa idéia verificar se há versões mais novas do firmware disponíveis, afinal meses podem ter se passado entre a fabricação do aparelho e o momento em que você o comprou.
A solução: mantenha o firmware atualizado. Em aparelhos mais antigos é necessário acessar a interface de administração do roteador (geralmente através de uma página web) para buscar por atualizações. Mas o processo está ficando mais fácil. “Nossos roteadores tem um aplicativo - quase que um iTunes - que avisa quando uma versão mais recente do firmware está disponível”, diz Kalle. O usuário pode fazer a atualização simplesmente pressionando um botão.
Embora o funcionamento do seu roteador possa parecer misterioso, seguir estas dicas simples pode ajudar muito a manter sua rede Wi-Fi doméstica em perfeito funcionamento.

sábado, 14 de maio de 2011

por que meu pendrive aparece como “Dispositivo desconhecido”?

Você tenta uma, duas, três portas USB, troca os pendrives e nada do PC reconhecê-los. Sabe onde está o problema? Acredite: é na tomada!

O problema é estranho, mas comum. De uma hora pra outra você pluga um pendrive no PC e em vez de ver uma janela do Windows Explorer mostrando seu conteúdo o micro diz que ele é um “Dispositivo desconhecido”. Você despluga, pluga de novo e nada. Tenta outra porta USB: nada. Tenta outro pendrive, só pra ter certeza de que o primeiro não queimou: nada. Desliga e religa o PC e não adianta. Mas que diabos está acontecendo?
Isso é comum em PCs ligados a tomadas que não estão corretamente aterradas. Por alguma razão a controladora USB na placa-mãe fica em um estado inconsistente e as portas USB ligadas a ela deixam de funcionar. Nada que você plugar nelas, seja pendrive, mouse ou modem 3G será reconhecido.
Resetar o micro, ou desligá-lo e ligá-lo, não funciona por um motivo simples: mesmo “desligado” um PC moderno ainda mantém a alimentação de partes da placa-mãe, inclusive as portas USB, por causa de recursos como o “Wake on USB” que permite "acordar" um micro desligado ou em hibernação simplesmente movendo um mouse ou pressionando uma tecla em um teclado USB.
A solução? Tire o PC da tomada, aguarde cerca de um minuto, plugue e ligue-o novamente. Com isso as portas USB devem retornar ao estado normal e voltar a funcionar. E trate de aterrar corretamente a tomada do PC, ou providenciar um estabilizador com aterramento: uma porta USB que não responde é o menor dos males que pode afetar um PC mal-aterrado.

domingo, 8 de maio de 2011

DIA DAS MÃES

QUE TODAS AS MÃES TENHAM UM DIA ESPECIAL COM MUITO AMOR E CARINHO
Escolhida para guardar,
dentro de si,
o dom da vida.
Escolhida para cultivar com carinho
as sementes do futuro.
Escolhida para dar à luz
aquele pequeno ser
que durante todo o sempre
irá simbolizar o que há de mais importante
e precioso
em sua existência...

Escolhida para ser capaz
de viver e de sonhar,
de aprender e de viver,
de proteger e de mudar,
de dizer e de calar,
de sofrer e de lutar,
de vencer e de acreditar,
de sorrir e de chorar,
de sentir e de se emocionar,
de saber o que é amar...
Escolhida para ser capaz de tudo,
até mesmo o impossível
por aqueles que com muito orgulho
irá chamar de "filho".

Escolhida para ser mulher,
escolhida para ser especial,
escolhida para ser...

MÃE.

PARABÉNS A TODAS AS MÃES DO MUNDO

quinta-feira, 5 de maio de 2011

5 passos para deixar seu novo PC ainda melhor

É uma delícia comprar um computador novo. Assim que a caixa chega em casa a primeira coisa que dá vontade de fazer é rasgar a embalagem, montar a máquina e ver do que ela é capaz.
Mas antes disso o melhor a fazer é parar, respirar fundo e dedicar um tempinho à preparação, que pode fazer um mundo de diferença no desempenho e estabilidade da nova máquina e até na sua sanidade. Além do mais, há arquivos no PC velho que precisam ser transferidos para o novo, e esta é uma tarefa que não deve ser deixada para depois.

1. Transfira os arquivos do PC velho para o novo.

Se você ainda não tiver, compre um HD externo (eles são baratos atualmente). Como alternativa você pode gravar uma pilha de DVDs, mas isso não é nada prático. Plugue o HD ao seu velho computador, crie uma pasta chamada “Backup do PC Velho” e comece a copiar os arquivos e pastas pra lá.
Copie suas músicas, fotos e vídeos: Fotos e vídeos de família perdidos nunca poderão ser substituídos. Estes são seus megabytes mais preciosos.
Em seguida, copie os seus documentos: Se você é organizado e grava tudo dentro da pasta “Meus Documentos” o trabalho é fácil, basta copiar a pasta inteira. Se não, terá que caçar todos os arquivos espalhados pelo PC para copiá-los para seu HD externo.
Não se esqueça dos favoritos: Abra o navegador, acesse o gerenciador de favoritos, exporte-os para um arquivo e copie este arquivo para o HD. Ou melhor ainda, instale uma extensão para sincronia de favoritos como a Xmarks ou habilite este recurso no Google Chrome (Clique no ícone da Chave Inglesa / Opções / Coisas Pessoais / Sincronização). Faça a mesma coisa no PC novo. Assim você terá backup online automático de seus favoritos e poderá manter o mesmo conjunto em vários navegadores.
Atenção com as licenças de software: Abra quaisquer softwares que exijam ativação e desative ou desautorize o seu micro velho. Photoshop e iTunes são dois exemplos.
Cuide do resto: Antes de desconectar o HD externo e desligar seu velho PC, pense em outros tipos de arquivos que deseja manter, como saves de jogos, por exemplo. Copie-os para o HD.
Quando você tiver certeza absoluta de que copiou todos os arquivos importantes para o HD externo, poderá desligar seu PC velho para sempre, plugar o HD no micro novo e transferir os arquivos para seus respectivos locais.
Fazer essa cópia manual de arquivos pode parecer algo lento e tedioso, mas tem o benefício de lhe dar um belo backup de todos os seus arquivos importantes, prontos para serem restaurados caso seu computador sofra uma pane catastrófica, seja perdido ou roubado. Basta manter o HD com os arquivos em um lugar seguro e usá-lo quando precisar.
2. Livre-se do lixo
Infelizmente os fabricantes de PCs ainda insistem em colocar no mercado máquinas com montes de “lixo” pré-instalado, como versões de demonstração de aplicativos e painéis de controle que mais atrapalham do que ajudam. Alguns destes programas são apenas um incômodo, enquanto outros podem reduzir o desempenho do computador.
Não existe uma forma única de saber o que você deve remover e o que não deve. Você pode começar indo a Iniciar / Painel de Controle / Programas / Desinstalar um Programa. Role a lista e remova quaisquer programas que você não vá usar, como visualizadores de imagens, media players, versões de demonstração de anti-vírus, barras de ferramentas... use seu bom-senso. Se você não tem certeza quanto à utilidade de um programa anote o nome, faça uma pesquisa na internet sobre ele e volte mais tarde.
Muitos PCs vem com software que atualiza automaticamente os drivers e utilitários do fabricante. Recomendo que você deixe estes programas intactos, embora talvez seja recomendável ajustar suas configurações para que procurem por atualizações com menos frequência. Manter os drivers atualizados é importante para se certificar de que seu PC continue funcionando bem.
Existem ferramentas que automatizam o processo. O freeware SlimComputer varre o seu PC e dá sugestões sobre o que pode ser desinstalado com segurança ou removido da inicialização do PC, e pode fazer o serviço para você em poucos cliques. Um utilitário mais simples e direto é o PC Decrapifier, em cujo site o autor mantém uma lista com os programas que podem ser removidos automaticamente
3. Atualize os drivers e software de sistema
Se seu PC não veio com uma ferramenta para atualização automática de drivers e outros softwares importantes, vá ao site do fabricante e procure o nome do seu modelo na seção “Suporte”. É de se esperar que um computador novinho em folha venha com as versões mais recentes dos drivers, BIOS e componentes do sistema, mas isso nem sempre acontece. Manter estes itens atualizados pode melhorar a estabilidade e confiabilidade de seu PC, então não ignore este passo só porque as coisas parecem estar funcionando direito.
A seção de suporte no site do fabricante de seu PC pode ter os mais novos drivers para a maioria dos componentes, mas os drivers da placa de vídeo provavelmente estarão desatualizados. Se seu computador tem uma placa de vídeo da Nvidia os drivers estão aqui, basta indicar o modelo de sua placa de vídeo e o sistema operacional (ou deixar o site detectar automaticamente). Se a placa é da AMD/ATI, baixe a versão mais recente do pacote de drivers Catalyst.
Aproveite também para atualizar o Windows usando o Windows Update (Iniciar / Painel de Controle / Sistema e Segurança / Windows Update). Instale todas as atualizações importantes. Isso pode significar o download de várias centenas de MB, é melhor fazer isso em uma conexão de banda larga durante a noite.
Certifique-se também de que o computador está configurado para receber atualizações automaticamente: na janela do Windows Update clique no item Alterar Configurações na lateral esquerda e sob Atualizações importantes escolha o item Instalar atualizações automaticamente (recomendado) e clique em OK.
3. Atualize os drivers e software de sistema
Se seu PC não veio com uma ferramenta para atualização automática de drivers e outros softwares importantes, vá ao site do fabricante e procure o nome do seu modelo na seção “Suporte”. É de se esperar que um computador novinho em folha venha com as versões mais recentes dos drivers, BIOS e componentes do sistema, mas isso nem sempre acontece. Manter estes itens atualizados pode melhorar a estabilidade e confiabilidade de seu PC, então não ignore este passo só porque as coisas parecem estar funcionando direito.
A seção de suporte no site do fabricante de seu PC pode ter os mais novos drivers para a maioria dos componentes, mas os drivers da placa de vídeo provavelmente estarão desatualizados. Se seu computador tem uma placa de vídeo da Nvidia os drivers estão aqui, basta indicar o modelo de sua placa de vídeo e o sistema operacional (ou deixar o site detectar automaticamente). Se a placa é da AMD/ATI, baixe a versão mais recente do pacote de drivers Catalyst.
Aproveite também para atualizar o Windows usando o Windows Update (Iniciar / Painel de Controle / Sistema e Segurança / Windows Update). Instale todas as atualizações importantes. Isso pode significar o download de várias centenas de MB, é melhor fazer isso em uma conexão de banda larga durante a noite.
Certifique-se também de que o computador está configurado para receber atualizações automaticamente: na janela do Windows Update clique no item Alterar Configurações na lateral esquerda e sob Atualizações importantes escolha o item Instalar atualizações automaticamente (recomendado) e clique em OK.
4. Faça o ajuste fino
Esta também é uma boa hora para fazer alguns ajustes no Windows. Se você quiser modificar a frequência com que recebe os alertas do Controle de Conta do Usuário (UAC, aquela janela que pede confirmação quando um aplicativo tenta fazer alguma coisa) vá até o Painel de Controle, clique em Contas de Usuário e em Alterar configuração de Controle de Conta do Usuário. Mas sugiro que não desabilite completamente este aviso.
Uma coisa que me incomoda muito é a insistência da Microsoft em ocultar as extensões de arquivos por padrão, como se nossos cérebros fossem incapazes de compreender o que significa o .jpg, .doc ou .mp3 no fim do nome de um arquivo. Para corrigir isso abra o Windows Explorer, clique no menu Organizar no canto superior esquerdo da janela e escolha o item Opções de pasta e pesquisa. Vá até a aba Modo de Exibição e desmarque a caixa que diz Ocultar as extensões dos tipos de arquivo conhecidos.
5. Instale programas do jeito fácil
Você já copiou os arquivos que estavam no PC velho, se livrou do lixo que veio pré-instalado no micro novo e atualizou os drivers e o sistema operacional. Agora vem a parte boa: é hora de colocar software novinho em folha em seu novo PC.
E para isso não há nada melhor que o Ninite, uma ferramenta gratuita que pode ser usada para instalar vários programas de uma vez só de forma automática, sem intervenção do usuário. Basta visitar o site ninite.com e marcar os programas que deseja instalar. Minha lista pessoal inclui o Chrome, Dropbox, Evernote, Firefox, Flash, iTunes, K-Lite COdecs, Microsoft Security Essentials, Silverlight, Skype, Steam, uTorrent, VLC, .NET e 7-Zip.
Depois de escolher clique no botão Get Installer no rodapé da página e o site irá lhe enviar um pequeno executável que vai baixar todos os aplicativos de seus servidores oficiais e instalá-los com a configuração padrão, de uma vez só. O Ninite não instala barras de ferramentas para o navegador e outros tipos de “lixo” comumente associados a alguns programas, e é esperto o suficiente para baixar as versões para 64-Bits dos programas se seu PC estiver rodando uma versão de 64-Bits do Windows.
O Ninite é ótimo mas não é perfeito, e você ainda terá de instalar manualmente software que não esteja na lista do site, além de quaisquer outros programas que você tenha comprado nos últimos tempos, como jogos e anti-vírus, bem como extensões para seu navegador favorito.
Todo o processo de preparar seu novo computador, mesmo usando ferramentas como o PC Decrapifier e o Ninite, pode levar algumas horas. E fazer isso quando o que você realmente quer é brincar com seu novo “brinquedo” pode ser difícil. Ainda assim, aconselho que você seja paciente e siga os passos acima, já que eles podem evitar muitas outras horas de dores-de-cabeça no futuro.


sábado, 30 de abril de 2011

Software gratuito é opção para gerar imagens ISO do disco rígido

Ter uma cópia completa do HD pode ser muito útil caso o seu PC venha a dar problema e o sistema operacional se recuse a carregar.
Criar uma imagem do disco permite que você restaure seu PC, caso algo de errado aconteça com seu sistema. Na teoria você precisará gerar uma imagem do seu disco rígido apenas uma vez. Isso porque não se deve confundir a imagem com o o backup comuns, que precisa ser realizado regularmente para garantir que você terá uma cópia atualizada dos seus dados.
A imagem tem o objetivo de manter um cópia fiel do HD - sistema operacional, configurações, aplicativos e tudo mais - que pode ser usada em diversas situações.
Se o disco rídigo falhar, tudo o que o usuário precisa é copiar a imagem do disco no HD novo, restaurar os backups e pronto. Tudo estará resolvido.
Sem esta imagem, será necessário começar do zero. Instalar o sistema operacional, baixar todas as atualizações que existirem, refazer as configurações - rede, internet, etc -, instalar os aplicativos e só depois, recuperar os dados a partir do backup. Ou seja, um trabalhão danado.
Existem muitos programas que clonam e restauram seu disco rígido, mas um dos melhores é este, o Macrium Reflect Free, que como o próprio nome diz, é gratuito.
Flexível, o utilitário permite que o usuário escolha em qual tipo de mídia irá gravar os arquivos clonados de seu HD, tais como (DVD, drive externo e até mesmo dispositivos de armazenamento da rede.
Atenção leitor: antes de executar qualquer programa em seu computador, principalmente os que fazem alterações no Registro do Windows ou modifiquem informações em seu HD, lembre-se de fazer um backup de segurança do registro do sistema, criar um ponto de restauração e fazer backup dos seus dados.

domingo, 24 de abril de 2011

FELIZ PÁSCOA

O significado da Páscoa...
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Obrigado a todos que acessam este espaço e tenham uma feliz páscoa.






quarta-feira, 20 de abril de 2011

Dicas do Windows 7: como retirar seta dos atalhos da Área de trabalho?

As flechas nos ícones dos atalhos comprometem o visual da sua Área de trabalho? Remova-as de uma vez por todas!
Você tem liberdade total de mudar o papel de parede da Área de trabalho, alterar temas e personalizar os ícones do seu computador. No entanto, as setas nos atalhos do Desktop estão sempre presentes.
Se você não quer que as flechas comprometam a boa aparência do seu computador e quer dar um fim nelas de uma vez por todas, atente-se para essa dica. Não é preciso nenhuma ferramenta ou programa para o processo, basta uma pequena alteração no registro do Windows para que elas deixem sua Área de trabalho.
Como fazer?
Clique no menu principal do Windows e, na ferramenta de buscas, digite o termo “regedit” (sem as aspas) e dê Enter para abrir o Editor de Registro.
Abra então o diretório “HKEY_CLASSES_ROOT” e localize a pasta “lnkfile” dentro dele.
Basta então localizar a chave “IsShortcut” e a renomear. Recomendamos que você apenas inclua alguns caracteres ao final do nome original, algo como “IsShortcutBXK”. As mudanças entram em vigor assim que você reiniciar o computador.
Para desfazer o processo, renomeie a chave novamente para seu nome original: “IsShortcut”. Jamais delete a entrada, isso torna o processo irreversível!
Efeito colateral
Além de excluir as setas dos ícones no Desktop, o processo remove a opção “Área de trabalho” nas opções para salvar um arquivo.
TENHA MUITA ATENÇÃO COM ESSE PROCESSO POIS VC PODE DESCONFIGURAR TODO O SEU SISTEMA OPERACIONAL
































































terça-feira, 19 de abril de 2011

Navegue seguro na web com estas dicas triviais

Pensa em comprar software para garantir sua segurança na Internet? Alguns cuidados básicos podem resolver boa parte das questões.
Cada link, site ou programa aparentemente inofensivo na Internet pode abrigar uma ameaça digital. Seja phishing, um website falso ou o roubo de identidade digital – há de tudo na web, esperando que um usuário desatento dê o clique fatal.A indústria de software não demorou para iniciar campanhas alarmistas com o intuito de incentivar a adoção de seus produtos – todos capazes de deixar a navegação na Internet algo mais tranquilo e seguro.Saiba que de nada adiantam esses programas se o usuário não souber usar com sabedoria o mais antigo amigo do internauta – o browser. É necessário saber bem como funciona a web, se houver intenção de usá-la de forma produtiva.
Questão de confiança
Uma conexão normal entre um navegador e um site acontece de forma completamente transparente. As informações trafegam entre as partes de maneira intocada, enquanto passa por vários entrepostos. Por questões óbvias, esse tipo de conexão transparente não é a mesma usada durante transações bancárias ou outro tipo de conexão confidencial.
Por esses motivos, sites em que são realizados processos críticos, lançam mão de conexões criptografadas. Isso gera uma comunicação entre o servidor e o browser, em que as informações são desmontadas em pacotes indecifráveis. Normalmente, esse tipo de conexão é reconhecido pelo prefixo HTTPS, no lugar do tradicional HTTP.
Esse tipo de conexão impede que terceiros consigam ler as informações que um navegador troca com o site.
Tal segurança, porém, desaparece quando o internauta não tem certeza da identidade do site com quem seu browser dialoga. Para se certificarem da identidade do site, os navegadores confiam em certificados de identidade digital, emitidos pela CAs, Certificate Authorities (autoridades de certificação, em tradução livre do inglês).
Não é fácil conseguir tais certificados. As instituições emissoras se valem de escrutínio na hora de estabelecer uma identidade para determinado endereço na Internet. Esse exame inclui inspeção local nas empresas que mantém o site.
É importante salientar que, se um site possuir certificação, isso não faz dele um lugar tranquilo ou absolutamente seguro. O certificado serve apenas para atestar que o endereço acessado pertence, de fato, à empresa que o opera.
Ainda assim, entrar em conexões consideradas seguras dá aos internautas ferramentas e informações que podem evitar que ele seja vítima de golpes virtuais.
Primeiramente cabe ao usuário ficar atento em qualquer sinal de desconfiança que o navegador dá referente à conexão. É necessário estar atento para esses alarmes, principalmente quando é uma conexão supostamente segura.
Navegador não reclama à toa
Saiba que um navegador não reclama à toa. Quando ele se manifesta sobre uma conexão segura, é porque o certificado apresentado é inválido ou expirou. Sob condições normais, as diferenças de visual entre uma conexão segura e outra normal são sutis, e é preciso uma boa dose de atenção para percebê-las.
A maioria dos navegadores dispõe de elementos visuais para avisar sobre o tipo de conexão em que o internauta entra. No navegador Safari, da Apple, por exemplo, é exibido um ícone em forma de cadeado no canto superior direito. Se o usuário clicar nesse ícone o navegador abrirá uma janela pop-up, que exibirá as informações sobre o certificado.
Infelizmente os cibercriminosos têm maneiras bastante engenhosas de disfarçar suas ações. O que fazem é alterar o endereço do domínio para outro, mais parecido com o que o usuário queria acessar.
De olho nos endereços
Ninguém acredita que o site de seu banco seja www.hackertotal.com.br, mas, em contrapartida, www.b4ncodobrasil.com.br é uma maneira mais eficaz de disfarçar a verdadeira identidade falsa de um endereço virtual. Se não houver o costume de verificar a identidade do site com regularidade, esses truques podem induzir o internauta a erro.
Para dar conta desse tipo de armadilha, alguns web sites têm o que é conhecido por Extended Validation Certificate. Tal certificado é emitido apenas depois de rigorosas inspeções na empresa mantenedora do site. Quando o navegador faz uma conexão com um site que disponha desse tipo de certificado, oferece mais pistas visuais sobre o tipo de conexão. Novamente, no Safari, a identidade da empresa dona do site estará exibido em fontes de cor verde ao lado da URL.
Para aumentar a segurança de sites bancários, o Comitê Gestor da Internet no Brasil criou, em 2008, o domínio de primeiro nível b.br. Um site com terminação b.br leva obrigatoriamente a uma instituição financeira. Sua segurança é reforçada pelo uso de DNS seguro (DNSSEC).
Como pode perceber, segurança na Internet é um assunto complicado – e várias vezes confuso.
Mas, bastam um pouco de atenção e seguir regras básicas para garantir uma navegação tranqüila para dispensar a compra de softwares de segurança razoavelmente caros.





segunda-feira, 11 de abril de 2011

Como cancelar documentos na fila de impressão

Saiba o que fazer quando cancelar uma impressão no menu de impressoras não é o suficiente para removê-la da lista.

Você já deve ter passado por isto: envia vários arquivos para a impressão e, misteriosamente, um deles dá problema. Assim, a lista toda é prejudicada porque a impressão da vez não seguiu adiante. Você abre a tela de gerenciamento de impressoras, exclui o problemático, mas nada acontece.
Antes de começar a se descabelar, saiba que ainda há solução. Ela é pouca coisa mais trabalhosa do que o normal, porém, dá resultado e deve poupar seus nervos. O TecMundo ensina um passo a passo bem esclarecedor para que você limpe sua lista de impressão sem maiores problemas.
Removendo arquivos da fila de impressão
Windows 7 e Vista
Abra o Menu Iniciar e, na Barra de pesquisa rápida, execute o comando “services.msc” (sem aspas). Feito isso, você deve visualizar a janela de serviços do Windows.
Nessa tela, procure pelo serviço de nome “Spooler de Impressão”. Clique sobre ele com o botão direito do mouse e vá em “Parar”. Aguarde alguns segundos até que o Windows interrompa o serviço responsável pelas impressões.
Depois, clique novamente sobre o “Spooler de Impressão” com o botão direito do mouse e, agora, em “Iniciar”. Passados mais alguns segundos, o serviço é reiniciado.
Se você abrir a tela de gerenciamento de impressões, verá uma lista vazia, sem nenhum arquivo. Agora, envie os documentos novamente para serem impressos e, em caso de problema, repita a operação acima.
Windows XP
Usuários do XP também deve reiniciar o “Spooler de Impressão”, contudo, o modo como isso é feito nessa versão do Windows é um pouco diferente. Abra o Menu Iniciar e clique em “Executar”. Na nova janela, execute o comando “cmd” (sem aspas) para iniciar o prompt de comando.
Já no prompt de comando, execute o termo “net stop spooler” (também sem aspas) para interromper o serviço. O próximo passo é iniciá-lo novamente, digitando “net start spooler”. Você verá que a lista de impressão foi renovada, ficando sem nenhum documento enfileirado.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mito ou verdade: recarregar a bateria muitas vezes ao dia estraga o aparelho utilizado?

Desvendamos os segredos por trás deste mito que tanto assusta donos de notebooks e smartphones.

Recebi várias mensgens com duvidas sobre recarga de baterias , pergunta tais como: Mas afinal, será que recarregar constantemente a bateria de meu notebook vai danificar o aparelho?

Uma das dúvidas mais recorrentes de quem acabou de adquirir um aparelho com baterias recarregáveis está relacionado a formas de prolongar a vida útil do dispositivo. Afinal, ninguém gosta de ver o tempo de carga de seu dispositivo acabando em um ritmo cada vez mais rápido, tornando obrigatório levar um carregador de um lado para o outro.
Infelizmente, quando se trata da manutenção de baterias, o nível de desinformação encontrada é muito grande. Uma simples pesquisa em sites de busca indicam as mais diferentes soluções para prolongar a vida de dispositivos e até mesmo reviver aparelhos dados como mortos.
Mas afinal, será que recarregar constantemente a bateria de meu notebook vai danificar o aparelho? Qual a melhor forma de guardar a bateria reserva de um celular que não será utilizada durante um bom tempo? E é verdade que basta aquecer ou congelar uma bateria para que ela reviva milagrosamente?
São essas e outras perguntas comuns que este blog responde . Fique ligado, pois além de desvendarmos os mistérios por traz desses mitos, fornecemos dicas valiosas para manter suas baterias sempre cheias, ao mesmo tempo em que se prolonga a vida útil de aparelhos.
Desvendando o mito
Antes de nos aprofundarmos na forma como baterias funcionam, é preciso responder à pergunta que dá título ao artigo: recarregar constantemente o aparelho, hoje, é o método recomendado pelos fabricantes. Em resumo, realizar diversas recargas antes do término da bateria não vai estragar seus aparelhos.
Dessa forma, quem deixa dispositivos conectados muito tempo à uma tomada não precisa se preocupar em perder desempenho ou com possíveis danos causados pelas constantes recargas.
Vale mencionar que até alguns anos atrás a resposta seria totalmente diferente, devido ao chamado efeito memória, muito comum em aparelhos com mais idade. Antigamente, as bateria utilizadas eram feitas de Níquel-Cádmio, uma tecnologia menos eficiente e que costumava apresentar vários problemas em caso de recargas recorrentes.
O efeito memória funciona da seguinte forma: quando um aparelho era recarregado, a bateria se lembrava da carga inicial e a considerava como o ponto zero. Assim, se você recarregasse o aparelho com 80% da carga, eram grandes as chances de que, em pouco tempo, só fosse possível utilizar os 20% restantes da bateria – o que significa muito pouco tempo de uso e a dependência da conexão com uma fonte de energia externa. Dessa forma, a melhor maneira de prolongar a vida dos aparelhos era sempre recarregá-los somente quando não houvesse mais energia.
Com as baterias baseadas em Íon-Lítio (que equipam praticamente a totalidade dos aparelhos portáteis atuais), o efeito memória desapareceu completamente. Isso significa que não importa se a bateria está com 40% ou 70% de vida – a recarga pode ser feita sem nenhum problema ou perda de desempenho. Inclusive o recomendado é deixá-la o mais próximo da carga total sempre que possível.
Como prolongar a vida da uma bateria de Íon-Lítio
Agora que ficou claro que, em se tratando de baterias atuais, recarregá-las constantemente não apresenta nenhum dano, é hora de falar um pouco sobre como funciona a tecnologia Íon-Lítio. Antes de qualquer outra informação, é preciso saber que baterias do tipo ainda não amadureceram totalmente, e cientistas testam constantemente novas combinações de produtos químicos para aumentar sua eficiência e tempo de duração.
Baterias de Íon-Lítio funcionam através de ciclos de recarga (com média que fica entre 300 a 500 recargas, dependendo do tipo de aparelho utilizado). Cada vez que o dispositivo é descarregado totalmente, perde-se um ciclo de vida útil – em teoria uma bateria do tipo só precisa ser substituída após o usuário descarregá-la totalmente 500 vezes. Ou seja, caso se siga o mesmo procedimento necessário nas baterias de Níquel-Cádmio, em pouco tempo seus aparelhos só funcionarão conectados a uma fonte de energia.
Dessa forma, o ideal é que você recarregue constantemente sua bateria, mesmo que ela ainda possua uma boa quantidade de carga. Portanto, não precisa se preocupar em deixar seu celular com 60% de carga conectado ao carregador meia hora antes de sair de casa – inclusive esse é o tipo de procedimento recomendado pela maioria dos fabricantes.
O problema que pode ocorrer devido à recarga constante dos aparelhos está na exibição do nível de carga. Isso é comum, principalmente em celulares e notebooks, que podem indicar um nível maior ou menor de carga do que aquele realmente disponível. Isso pode ser resolvido de maneira fácil, basta descarregar totalmente a bateria do aparelho para recalibrar o medidor dos dispositivos. O recomendado é que esse processo seja feito uma vez a cada três meses, evitando assim maiores problemas.
Em geral, uma bateria de Íon-Lítio conservada em condições ideais dura entre dois a três anos de uso constante. Isso acontece devido aos processos químicos naturais que acontecem nos dispositivos e que aumentam sua resistência interna devido à oxidação. Eventualmente, a resistência atinge um ponto em que a bateria não é mais capaz de fornecer energia, mesmo que possua carga interna disponível.
Por esse motivo, é comum que baterias durem mais em dispositivos que exigem pouco consumo de energia. Afinal, neles não é preciso que a taxa de transferência de energia seja muito alta, o que possibilita seu uso mesmo quando a resistência interna é muito grande. O aumento da resistência interna é mais comum nas baterias Íon-Lítio que utilizam cobalto em sua composição, caso de smartphones, câmeras fotográficas e computadores portáteis.
Já aquelas baseadas em manganês (utilizadas em ferramentas elétricas, por exemplo) possuem uma carga energética menor, mantendo a resistência interna em níveis estáveis – nesse caso, a perda de vida útil se dá pela decomposição química de elementos internos.
Calor, o grande inimigo das baterias
Agora que você sabe que não é preciso descarregar totalmente um dispositivo antes de recarregar a bateria, deve estar pensando: então não tem problema eu manter um aparelho conectado o tempo toda à tomada e só desconectá-lo na hora de sair de casa, certo? Bom, em teoria sim, mas na prática não é bem o que acontece.
Embora em matéria de ciclos de vida não haja nenhum problema em manter um dispositivo totalmente carregado conectado à tomada, é preciso levar em conta que o fluxo constante de energia tende a aquecer o aparelho. Comprovar isso é uma tarefa muito fácil, especialmente se você possui um notebook – ao comparar a temperatura de um aparelho desconectado a um em processo de carregamento é fácil notar a diferença de temperatura.
Basta lembrar das aulas de química ministradas em qualquer colégio para saber que o calor funciona como um dos mais eficientes catalisadores da natureza. Ou seja, quanto maior a temperatura de uma bateria, maior a velocidade com que ocorrem seus processos químicos naturais - o resultado é um dispositivo que utiliza ciclos de vida em uma velocidade maior do que a normal.
Dessa forma, manter um aparelho conectado constantemente a uma tomada pode significar perder em pouco tempo sua capacidade de recarga, forçando o usuário a investir em uma bateria substituta. Por isso, o recomendado é retirar a bateria sempre que o plano for utilizar o aparelho durante longos períodos conectados a uma fonte de energia – conselho especialmente válido para donos de notebooks. Nessas horas é preciso optar entre o risco de perder dados não salvos em caso de uma queda de energia ou ver a vida útil da bateria diminuir em ritmo acelerado.
Dicas para prolongar a vida útil
Agora que já se tem uma ideia básica de como uma bateria de Íon-Lítio funciona durante o processo de recarga, é possível programar o uso dos aparelhos para obter o máximo de vida útil possível. Note que não há remédio para recuperar baterias desgastadas por processos químicos – em geral, esquentá-las um pouco diminui a resistência interna e permite acessar a energia armazenada, mas basta voltar à temperatura normal para o problema retornar.
Abaixo, seguem algumas dicas simples que ajudam a prolongar o tempo de uso de sua bateria e que evitam ter que substituí-las antes do período programado durante sua produção.
Recarregue constantemente seus aparelhos
A primeira dica tem tudo a ver com o título do artigo: a melhor maneira de manter seus aparelhos saudáveis é recarregá-los constantemente, de preferência muito antes de sequer pensar em acabar a bateria. Além de permitir que você os utilize durante um tempo mais prolongado, o processo evita o desperdício de importantes ciclos de vida.
Porém, lembre-se de que a descarga completa de um dispositivo é necessária para calibrar o medidor de energia de aparelhos. Dessa forma, recomenda-se descarregar totalmente um aparelho a cada três meses, para evitar qualquer tipo de problema nos indicadores. Em geral, esse ritmo é mais do que suficiente para manter a saúde de sua bateria.
Evite o calor a todo custo
Como já foi exposto durante o artigo, temperaturas elevadas são os principais inimigos de sua bateria. Afinal, elas aceleram o processo de desgaste dos dispositivos e podem resultar em acidentes mais graves, como incêndios.
Além de retirar a bateria de um aparelho sempre que ela atingir 100% de carga e uma fonte de energia continuar conectada, evite utilizar o aparelho em espaços pouco ventilados ou deixá-lo armazenado junto a fontes de calor. Assim, você prolonga o tempo de vida da bateria e evita a ocorrência de problemas mais graves que podem por em jogo um dispositivo valioso.
Guarde baterias em um local adequado
Essa dica é especialmente importante para quem mantém uma bateria extra para momentos de necessidade ou precisa armazenar dispositivos durante muito tempo sem uso. Como o circuito de proteção de uma bateria precisa de um pouco de energia para operar corretamente, nunca se deve deixá-la guardada sem carga alguma.
Algumas baterias de Íon-Lítio falham ao ficar muito tempo com a carga mínima, que no geral gira entre 2,5 Volts por célula. Caso esse limite mínimo seja ultrapassado, o circuito de segurança interno deixa de funcionar corretamente e indica que a bateria está morta, situação na qual os carregadores comuns de nada servem. Alguns fabricantes dispõem de alternativas que recuperam dispositivos nesse estado, mas em geral é perigoso tentar fazer o processo sozinho por questões de segurança.
O ideal é que, ao guardar uma bateria, ela esteja com cerca de 40% de sua carga total disponível. Após um determinado período de tempo, é comum que ela perca um pouco dessa capacidade devido ao circuito de proteção – por isso, quando for utilizá-la novamente, o recomendado é deixá-la carregar totalmente antes de
 utilizar o dispositivo desejado.
Também procure deixá-la em um ambiente arejado, evitando assim qualquer problema de superaquecimento. Afinal, mesmo durante os momentos de repouso de um aparelho os processos químicos de uma bateria continuam agindo de maneira constante – quanto mais amena a temperatura, menor o ritmo com que eles ocorrem e, consequentemente, maior a vida útil total do dispositivo.
Espero ter ajudado