sábado, 30 de janeiro de 2010

Descanso de tela desfragmenta seu micro

É só configurar o tempo e escolher qual drive desfragmentar

Auslogics Disk Defrag Screen Saver

Quanto mais os dados são gravados e desgravados de um disco, mais eles se tornam desfragmentados. E todo mundo sabe que um disco muito fragmentado compromete a performance de qualquer computador. Pensando nisso, a empresa Auslogic desenvolveu um descanso de tela que organiza as informações no HD sempre que o seu computador estiver ocioso.

Primeiro, é necessário que você baixe um programa. Ao executá-lo, o menu de proteção de tela é aberto. Aqui, você configura o tempo ocioso necessário para que o desfragmentador entre em ação, e escolhe ainda qual drive gostaria de desfragmentar. Pronto! Ao atingir o tempo definido, o desfragmentador será inicializado automaticamente.

Dessa forma, o seu HD ficará sempre organizado e as informações serão encontradas mais facilmente.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Definições sobre VCD (Video Compact Disc)

Introdução
VCD
é um padrão que permite executar vídeos (filmes, documentários, animações, etc) em mídias de CD com qualidade equivalente ao de fitas em VHS (Video Home System). Com o crescente uso de conexões à internet por banda larga, é cada vez mais comum a criação de VCDs a partir de vídeos baixados pela internet ou a montagem de CDs com vídeos caseiros, especialmente pelo fato das filmadoras digitais estarem cada vez mais acessíveis. Veja a seguir, mais detalhes sobre esse padrão.
O que é VCD

VCD é a sigla para Video Compact Disc. Como já dito, trata-se de uma tecnologia que permite executar vídeos a partir de um CD, tal como se esse fosse um DVD. A principal diferença entre um VCD e o ato de simplesmente gravar um arquivo de vídeo em um CD, está no fato do primeiro seguir padrões que garantem que o vídeo seja executado de forma efetiva e rode em outros dispositivos que não somente o computador, como aparelhos de DVD e consoles de video-game (desde que estes suportem essa tecnologia). É importante frisar que VCD não é o mesmo que DivX.

O uso de VCDs tem se tornado tão comum que existem softwares que permitem gravar não somente vídeos, mas também seqüências de imagens (slide-show). Existem também kits que transformam o conteúdo de fitas de vídeo em VCD, como o Blaster MovieMaker, da Creative Labs. Assim, é possível guardar seus próprios vídeos (formaturas, festas de aniversário, etc) ou presentear amigos. Ainda, há o fator divertimento: é possível aplicar efeitos ou recursos especiais em VCDs, assim como acontece nos DVDs.
VCD 1.1 e 2.0

Até o momento em que este artigo era escrito, existiam dois tipos de VCD, sendo o primeiro a versão 1.1, usado a partir de 1993. Este padrão não chegou a ser muito utilizado em determinados países por somente suportar o formato NTSC (National Television Systems Committee). A resolução do VCD 1.1 é de 352x240 pixels e seu áudio permite a utilização de um canal de som stereo ou dois canais de som mono.

O segundo tipo é o VCD 2.0, disponibilizado em 1995. Essa versão trouxe grandes avanços para o VCD: suporte ao formato PAL (Phase Alternating Line) com resolução de 352x288 pixels, suporte ao recurso Closed Caption, controle de playback, som stereo ou com bitrates de 128 a 384 Kpbs, entre outros. O VCD 2.0 é o padrão utilizado atualmente.

O VCD (ambas as versões) geralmente usa o formato de compressão de vídeos MPEG (Motion Picture Experts Group), que permite que o vídeo tenha a mesma quantidade de minutos usáveis que o CD de música (74 ou 80 minutos, no caso de mídias de 700 MB)

Outros tipos de VCD

Existem outros tipos de VCD. Os mais comuns são mostrados a seguir:

SVCD - Super VCD: trata-se de um padrão melhorado do VCD, que oferece resolução de 480x576 pixels em PAL e 480x480 pixels em NTSC. Suporta dois canais de áudio stereo e 4 legendas no mesmo filme. Seu único porém, é que permite executar de 35 a 50 minutos de vídeo em um CD;

XVCD - eXtended VCD: é o VCD em si, com a diferença de suportar resoluções e bitrates de áudio maiores;

XSVCD - eXtended SVCD: é o XVCD que utiliza o formato MPEG2;

CVD - China Video Disc: é um SVCD, com a única diferença de ter resolução menor. Foi criado para equipamentos com poucos recursos de hardware.

Processo de criação de VCDs

A criação de VCDs não é complicada. O grande trabalho está mesmo na edição do vídeo ou, muitas vezes, na conversão deste para o formato MPEG. Mas, caso o vídeo já esteja neste formato, a criação do VCD é tão simples que dispensa explicações. Geralmente, os programas para gravação de CDs possuem recursos de gravação de CD, como o Nero Burning e o Easy CD Creator. É claro que se você quiser adicionar recursos ao VCD terá que utilizar softwares próprios para este fim. Um deles é o Ulead DVD Workshops. Mas existem muitos outros, inclusive gratuitos e para vários sistemas operacionais, como o Linux.

Finalizando

O VCD é uma tecnologia que conta com alguns anos de existência, mas que demorará para "sair de cena", apesar da constante popularização do DVD. O avanço tecnológico vem permitindo que as pessoas tenham acesso cada vez mais fácil a filmadoras, especialmente as digitais. Assim, a criação de vídeos caseiros e a passagem de filmes em VHS para o formato digital são práticas cada vez mais comuns. O VCD acaba sendo uma das formas de armazenamento utilizadas, principalmente por ser de baixo custo. Prova disso é que muitos aparelhos leitores de DVD são compatíveis com VCD. Assim sendo, "vida longa ao VCD"!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Backup do Windows 7: como fazer e quando vale a pena usá-lo

A Microsoft tem a terrível fama de embutir em seus sistemas operacionais programas de backup realmente ruins. Porém, o novo sistema de Backup e Restauração que faz parte do Windows 7 tem muitas mudanças e melhorias.

A ferramenta faz backups de imagem para proteção do sistema e backups de arquivos para proteção dos dados.

Para o backup de arquivos, o programa já tem um padrão do que gravar (bibliotecas, appdata, meus documentos), mas também permite que você selecione e insira as pastas que quer proteger.

A ferramenta é capaz de fazer backup apenas dos arquivos que foram criados e/ou alterados depois que o último backup foi feito. E, caso haja mais de uma versão de um mesmo arquivo salva, o aplicativo dá ao usuário a opção de escolher qual deve ser recuperada mas, por padrão, o programa irá restaurar a versão mais recente dele.


O sistema de Backup e Restauração deixa o usuário escolher qual drive deve ser utilizado para o backup, mas não deixa que se selecione apenas uma pasta do drive. Além disso, restaurar uma imagem ISO não é simples e talvez não seja a melhor ferramenta para esta função.

Para iniciar o programa, clique no botão Iniciar e digite backup, e a página de Backup e Restauração irá abrir. Conecte seu disco externo - local onde a cópia de sergurança será gravada - e clique em Configurar Backup.


Escolha os ajustes, mas quando chegar à última página clique em Modificar Agendamento. Desmarque a opção Executar Backup Agendado (recomendado), e clique em OK.

Para fazer backup de seus dados (e o recomendável é que isso ocorra diariamente!), conecte o drive externo, inicie o programa de backup e clique em Fazer Backup. Não haverá problemas em usar o computador enquanto o backup estiver rodando.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

DICAS IMPORTANTES!

Aqui vai uma dica sobre gravação de CDs. Mesmo que você tenha um drive de CD-RW capaz de gravar a 16 ou 20x, é mais prudente desacelerar no caso de CDs de áudio. Para gravar música, o melhor é manter a velocidade em 4x ou, no máximo, 8x. Acima disso, mesmo que a mídia suporte, você corre o risco produzir discos com problemas. Por exemplo, o CD toca num aparelho e não em outro.
DICAS SOBRE LIMPEZA DE DISCO
Arquivos com extensão .tmp, .bak ou .chk podem ser apagados. A forma mais segura de limpar os arquivos desnecessários é usar um programa disponível no sistema operacional, o Limpeza de Disco do Windows.

Ele se encontra na pasta Ferramentas de sistema. Ao ser acionado, ele procura arquivos temporários criados por diversos programas e até pelo sistema.

Depois disso, ele exibe uma tela com os tipos de arquivo que podem ser apagados, opcionalmente, como arquivos temporários de internet, arquivos da lixeira, arquivos de páginas da web gravadas para leitura off-line.

Marque aqueles que deseja apagar e pressione o botão OK.

Se o seu disco rígido for particionado em várias unidades, com letras diferentes, você pode executar o programa para cada uma das unidades. Esse procedimento não precisa ser feito diariamente. Execute-o eventualmente, uma vez por mês, por exemplo, e aproveite também para executar o Scandisk e o Desfragmentador de disco para organizar os dados do disco rígido de sua máquina.



segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Dicas para liberar preciosos megabytes no PC

Aqui vão algumas dicas para para liberar espaço em seu disco rígido de modo rápido, até que você tenha tempo para fazer uma “faxina” completa ou, no melhor dos casos, comprar um HD novo.

A capacidade de armazenamento dos discos rígidos está aumentando a cada ano e assim deixamos de economizar espaço, como fazíamos antigamente quando os megabytes eram escassos.

Ainda assim é uma boa ideia fazer uma limpeza no disco para evitar confusão no momento de encontrar os arquivos e jogar fora arquivos desnecessários que vão lotar o disco prematuramente e, de quebra, prejudicar o desempenho geral do sistema.

Algumas ações são básicas e deveriam ser efetuadas com frequência, mas na correria do dia a dia acabamos deixando-as de lado. A primeira delas consiste em esvaziar a lixeira do Windows. Clique com o botão direito do mouse sobre ela e escolhendo o item Esvaziar Lixeira.


Agora, abra a ferramenta limpeza de disco, clicando no menu Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Ferramentas de Sistema, Limpeza de Disco e selecione o disco a ser limpo.

Feita a varredura no disco selecionado, uma mensagem deve aparecer informando quanto espaço será possível liberar, por meio da eliminação de diferentes tipos de arquivos, incluindo páginas web em cache, arquivos temporários, arquivos de log do Windows e assim por diante.

Desmarque os itens de acordo com sua escolha, mas tenha em mente que, limpando arquivos temporários ou caches do navegador da web, serão ocupados novamente assim que você navegar na internet novamente, bem como usar aplicativos.


Safari: Ative a barra de menu (clique no ícone da engrenagem no canto superior direito e escolha Mostrar Barras de Menus) se ela já não estiver exibida. Em seguida, escolha Editar, Esvaziar Cache.

Google Chrome: Clique no ícone da chave inglesa no canto superior direito e vá em Opções, Personalizar, Limpar dados de navegação. Aqui você pode escolher que tipos de dados quer apagar. Escolha Esvaziar Cache e selecione Tudo a partir do menu drop-down.



Use outras mídias
Talvez você tenha outros discos em seu local de trabalho, espalhados em rede que podem servir como armazenamento extra. Além disso, é possível usar outros dispositivos para guardar arquivos pouco usados, como tocador de MP3, cartão de memória flash (de câmeras digitais) e pendrives. Claro que são alternativas provisórias, mas muito úteis quando se precisa liberar espaço no disco e não da tempo para ações mais radicais.

Não despreze sua unidade óptica. Os DVDs/CDs são definitivamente um meio seguro e muito barato de guardar arquivos.

E-mail
Dependendo do tipo de mensagens eletrônicas que você recebe ou envia, o seu cliente de e-mail pode colaborar para acabar com o espaço no HD.

Em primeiro lugar, verifique se a pasta de mensagens enviadas não está cheia. Avalie a real necessidade de manter cópia de todas as mensagens que tiver mandado e apague as que não precisar.

Muitas vezes recebemos fotos, vídeos e músicas, sem contar apresentações em PowerPoint pelo e-mail e salvamos tais arquivos no disco e mantemos a mensagem original no software de do e-mail. O resultado: você terá duas cópias do mesmo arquivo, ocupando espaço desnecessário. Adquira o hábito de, depois de salvar os anexo, apagar as mensagens.

Por último, limpe a pasta de mensagens excluídas. Não se espante se encontrar lá e-mails muito, muito antigos.

Web
Ainda há o recurso de armazenar arquivos na Internet. Serviços de armazenamento como o Box.net, por exemplo, podem oferecer de 1 GB a 2 GB de espaço gratuito na web. Se você tem uma conta no MSN, também pode usar o Skydrive e, nesse caso, terá um ótimo espaço de 25 GB (embora limitado a arquivos de no máximo 50 MB de tamanho).

Outro exemplo é o Google Docs, que permite armazenar 1 GB de dados e que recentemente ampliou para 250 MB o tamanho máximo de cada arquivo.

Verifique também se o seu provedor de internet não oferece espaço em disco para guardar arquivos - é provável que sim e que você já esteja pagando por isso sem saber (mesmo que ele diga que é um bônus).

Gerencie suas mídias
Não importa quanto tente manter espaço livre em seus discos, mas sempre algum arquivo importante acaba sendo sacrificado. Saiba que é possível, felizmente, minimizar as escolhas dolorosas.

Para a maioria dos PCs em casa, o caso mais comum de lotar todo o espaço do HD é com filmes, músicas e fotos. Uma única foto com 12 megapixels, por exemplo, pode consumir cerca de 6 MB. Multiplique isso por algumas centenas de fotos tiradas em um período de férias e você terá bastante espaço ocupado no disco.

Mas, se as fotos foram transferidas para o Flickr ou Facebook, você já pode liberar espaço em seu HD. Depois você pode recuperá-las com o Fotobounce, um aplicativo que permite fazer upload e download de álbuns inteiros com facilidade.

Da mesma forma, se você possui vídeos que estão no Youtube, não é necessário mantê-los no disco rígido.

O mesmo vale para arquivos de música. Se você mantiver a maior parte de seus arquivos de música em seu iPod, pode excluí-las do PC temporariamente e recuperá-las mais tarde, com qualquer utilitário gerenciador de iPod.

Finalmente, eliminar todos os episódios antigos de seriados que você até já esqueceu que existiram. Mas se você realmente quer guardar os seriados, porque não gravá-los em DVDs?

Bom, se você já fez tudo isso e ainda precisa de espaço, provavelmente precisa de um novo disco rígido


sábado, 16 de janeiro de 2010

Computadores vivos? Sim, com a Computação Biomolecular

Os computadores de um futuro próximo serão vivos e precisarão se alimentar.

Exterminador do Futuro, a trilogia Matrix e outros filmes de ficção científica dedicados a falar sobre o futuro nebuloso da humanidade em conjunto com as máquinas não chegam nem perto do que os cientistas atuais já estão conseguindo fazer. Todos esses filmes contam histórias de robôs com consciência, vontade própria e outros exageros, mas nenhum fala sobre a computação biomolecular, uma recente linha de pesquisa que tem por objetivo fazer com que moléculas vivas façam cálculos.

Trocando em miúdos: cientistas e estudantes malucos provaram que células vivas podem ser usadas em computadores, tornando-os muito mais eficientes e ainda menores do que os menores já existentes. É até importante frisar que “maluco” não é uma ofensa a estes estudiosos, pois sem o estado maluco de espírito, o ser humano ainda estaria tentando fazer fogo com pedras e palha. Nos dias de hoje, os cientistas fazem “fogo” com ferramentas como a equação abaixo, que é melhor nem tentarmos entender para evitar um superaquecimento cerebral.
Acredite este blogueiro não esta louco........ em breve mais detalhes

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

"Horário nobre" da web no mundo ocorre entre 21h e 1h

O momento em que há mais internautas navegando na internet difere do tradicional horário nobre das televisões, segundo o estudo Cisco Visual Network Index, divulgada nesta segunda-feira (7). De acordo com o trabalho, no mundo todo, o "período de uso intensivo" da internet ai de aproximadamente 21h até a 1h no mundo inteiro. Isso está em contraste com o horário nobre da TV, entre 19h e 23h, na maioria dos mercados globais.
Simon Zo -10.nov.06/Reuters
Momento em que há mais internautas navegando na internet difere do tradicional horário nobre das televisões, segundo o estudo Ainda segundo a pesquisa, neste período específico, 25% (ou 93,3 Mbytes por dia a cada conexão) do tráfego global de internet são gerados. Uma hora de pico de internet tem 20% mais tráfego do que uma hora fora do horário de pico. Uma hora de pico de internet tem média de 18 Mbytes de tráfego por conexão por hora, enquanto que a média para horários fora do pico é de 15 Mbytes de tráfego por conexão, a cada hora.
Média de tráfego
Cada usuário de internet banda larga no mundo detém, em média, uma participação diária de 11,4 Gbytes mensais no tráfego da internet --o que equivale a cem arquivos de música MP3, 3.000 e-mails de texto ou 360 e-books apenas com texto, segundo apontou a pesquisa. O trabalho foi conduzido a partir de dados obtidos com provedores móveis, fixos e a cabo na América do Norte, América Latina, Europa, Ásia Pacífico e vários mercados emergentes. No mundo inteiro, uma conexão média de banda larga consome cerca de 4,3 Gbytes de tráfego de aplicativos de rede visual --serviços avançados, tais como vídeo, rede social e colaboração-- por mês. Se mensurado a partir de cada conexão diária, esse valor é aproximadamente equivalente a 20,5 vídeos de internet curtos ou aproximadamente 1,1 hora de vídeo de internet (seja por streaming, embutido em uma página web ou visualizado como parte de comunicações por vídeo).
Brasil
O trabalho indica ainda que o tráfego de vídeo pela internet será 24 vezes maior no Brasil até 2013, em comparação ao final de 2008. Já o tráfego IP no Brasil irá mais do que dobrar a cada dois anos. Em 2013, será aproximadamente nove vezes maior do que era no final de 2008. Até 2013, mais de 200 horas de vídeo irão percorrer a internet a cada segundo, apenas no Brasil. Dentre os países analisados na pesquisa, o Brasil tem uma das mais altas taxas de crescimento previstas. O aumento do tráfego móvel no país será estratosférico até 2013, atingindo um volume 124 vezes maior do que se registrava no final de 2008.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ENTENDA O QUE É BIT E BYTE

Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são representados por 1 e 0, respectivamente. A cada impulso elétrico, damos o nome de Bit (BInary digiT). Um conjunto de 8 bits reunidos como uma única unidade forma um Byte.
Para os computadores, representar 256 números binários é suficiente. Por isso, os bytes possuem 8 bits. Basta fazer os cálculos. Como um bit representa dois valores (1 ou 0) e um byte representa 8 bits, basta fazer 2 (do bit) elevado a 8 (do byte) que é igual a 256.
Os bytes representam todas as letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de pontuação
, acentos, sinais especiais
e até sinais que não podemos ver, mas que servem para comandar o computador e que podem, inclusive, serem enviados pelo teclado ou por outro dispositivo de entrada de dados e instruções.
Para que isto aconteça, os computadores utilizam uma tabela que combina números binários com símbolos: a tabela ASCII (American Standard Code for Information Interchange). Nesta tabela, cada byte representa um caractere ou um sinal.
A partir daí, foram criados vários termos para facilitar a compreensão humana da capacidade de armazenamento, processamento e manipulação de dados nos computadores. No que se refere aos bits e bytes, tem-se as seguintes medidas:
1 Byte = 8 bits
1 Kilobyte (ou KB) = 1024 bytes
1 Megabyte (ou MB) = 1024 kilobytes
1 Gigabyte (ou GB) = 1024 megabytes
1 Terabyte (ou TB) = 1024 gigabytes
1 Petabyte (ou PB) = 1024 terabytes
1 Exabyte (ou EB) = 1024 petabytes
1 Zettabyte (ou ZB) = 1024 exabytes
1 Yottabyte (ou YB) = 1024 zettabytes
É também através dos bytes que se determina o comprimento da palavra de um computador, ou seja, a quantidade de bits que ele utiliza na composição das instruções internas, como por exemplo:
8 bits - palavra de 1 byte
16 bits - palavra de 2 bytes
32 bits - palavra de 4 bytes
Na transmissão de dados entre computadores, geralmente usa-se medições relacionadas a bits e não a bytes. Assim, existem também os seguintes termos:
1 Kilobit (ou Kb) = 1024 bits
1 Megabit (ou Mb) = 1024 Kilobits
1 Gigabit ou (Gb) = 1024 Megabits
Note que quando a medição é feita em bytes, o B da sigla é maiúsculo (como em GB). Quando a medição é feita em bits, o B da sigla fica em minúsculo (como em Gb).

domingo, 3 de janeiro de 2010

Sistemas de arquivos NTFS

Introdução
NTFS é a sigla para New Technology File System. Desde a época do DOS, a Microsoft vinha utilizando o sistema de arquivos FAT, que foi sofrendo variações ao longo do tempo, de acordo com o lançamento de seus sistemas operacionais. No entanto, o FAT apresenta algumas limitações, principalmente no quesito segurança. Por causa disso, a Microsoft lançou o sistema de arquivos NTFS, usado inicialmente em versões do Windows para servidores. Nas próximas linhas, você saberá a respeito do funcionamento do NTFS e conhecerá sua história.
Como o NTFS surgiu
O sistema de arquivos FAT é aceitável e perfeitamente funcional para a maioria dos usuários domésticos. Trata-se um sistema antigo, que mesmo com novas versões, herdou a simplicidade da primeira versão. Veja mais sobre FAT aqui. As limitações do FAT, principalmente quanto à segurança, capacidade e confiança, fizeram do FAT um sistema de arquivos inadequado para uso em servidores e aplicações críticas. A Microsoft, estando ciente disso, decidiu desenvolver um sistema de arquivos que se adequasse aos princípios de funcionamento do Windows NT e lançou o New Technology File System, conhecido pela sigla NTFS. Entre os objetivos da idealização do NTFS estavam o fornecimento de um sistema de arquivos flexível, adaptável, altamente seguro e confiável. Sem dúvida, tais características fizeram do Windows NT um sistema operacional aceitável para as aplicações cujo seu desenvolvimento foi planejado.
A idéia de lançar o Windows NT surgiu em 1990, quando a Microsoft sentiu a necessidade de ter um sistema operacional com as qualidades citadas acima e com funcionalidades típicas de servidor. Nesta época, a Microsoft não tinha nenhum sistema que pudesse se equiparar ao poderoso Unix (tinha somente o MS-DOS e o Windows 3.x). Decidida a ter uma fatia do mercado que pertencia ao Unix, a Microsoft deu início ao desenvolvimento do Windows NT. Esta sigla - NT - significa New Technology. A Microsoft logo percebeu que este novo Windows não teria sucesso se utilizasse o FAT, pelas razões já citadas. Era preciso criar um sistema de arquivos novo.
O NTFS foi desenvolvido e muitos até hoje pensam que ele é um sistema de arquivos inteiramente desenvolvido pela Microsoft, o que não é verdade. Seu projeto foi baseado nas análises das necessidades do novo sistema operacional, mas seus conceitos funcionais foram "herdados" do sistema de arquivos HPFS (High Performance File System).
Um sistema operacional muito conhecido nesta época era o OS/2, um projeto realizado em conjunto entre a Microsoft e a IBM. Ambas as empresas estavam tentando criar um sistema operacional de grande sucesso, cujo apelo principal seria a capacidade gráfica (lembre-se que naquela época, era muito maior o uso de sistemas operacionais baseados em linha de comando, como o DOS). O OS/2 de fato continha inovações tecnológicas, mas esbarrava nos quesitos suporte e marketing. Fora isso, a IBM e a Microsoft começaram a se desentender e a empresa de Bill Gates decidiu abandonar o projeto e se dedicar ao desenvolvimento do Windows NT. No entanto, a Microsoft acabou levando consigo muitos conceitos funcionais do sistema de arquivos do OS/2, o HPFS. É claro que tais conceitos foram essenciais para a criação do NTFS, o que fez com muitos pensassem que a Microsoft passou um golpe na IBM. No entanto, este artigo não visa discutir isso.
Características do NTFS
O NTFS possui características importantes, que o fez ser considerado um bom sistema de arquivos. Entre essas qualidades estão: confiança, pois permite que o sistema operacional se recupere de problemas sem perder informações, fazendo-o ser tolerante a falhas; segurança, onde é possível ter um controle de acesso preciso e ter aplicações que rodem em rede, fazendo com que seja possível o gerenciamento de usuários, incluindo suas permissões de acesso e escrita de dados; armazenamento, onde é possível trabalhar com uma grande quantidade de dados, permitindo inclusive o uso de arrays RAID; rede, fazendo do sistema plenamente funcional para o trabalho e o fluxo de dados em rede.
Há muitas outras características, que ficam mais ainda visíveis se comparadas ao FAT. A Microsoft vem trabalhando bastante para aperfeiçoar o NTFS, por isso, é de se esperar que novas características sejam implementadas no sistema de arquivos, de acordo com o lançamento de novas versões do Windows.
Versões do NTFS
Assim como aconteceu com o FAT, o NTFS também tem versões, que foram lançadas principalmente no surgimento de novos Windows. A cada versão, correções de falhas são feitas, suportes a hardware são implementados e novas características são dadas ao NTFS. A princípio houve o NTFS 1.0 usado no Windows NT 3.1 (por isso, esta versão do NTFS também ficou conhecida por NTFS 3.1).
Com o lançamento do Windows NT 4, o NTFS ganhou a versão 1.1 (ou versão 4). Esta versão também foi usada no Windows NT 3.51. O sucesso do Windows NT foi tão grande que sua versão do NTFS virou referência em sistemas de arquivos.
A Microsoft não ficou parada e lançou a versão conhecida como NTFS 5.0 com o lançamento do Windows 2000, substituto do Windows NT. Apesar da nova versão, o NTFS 4 foi tão difundido que seu suporte a outro sistemas operacionais não acabará tão cedo.
Esta nova versão do NTFS possui novas características importantes, além daquelas herdadas da versão anterior. Essas mudanças foram essenciais para fazer do Windows 2000 um sistema que fosse realmente adequado para substituir o Windows NT. Só para servir de exemplo, o serviço Active Directory é um dos chamativos do Windows 2000 e foi implementado graças a alterações no FTFS. Entre os novos recursos do NTFS 5 estão: Reparse Points, onde arquivos e pastas dentro do sistema de arquivos podem ter ações associadas a eles, de forma que operações particulares a estes arquivos possam ser executadas; novas características de segurança, onde o mecanismo para gerenciamento da segurança e de usuários, principalmente em relação a acesso e arquivos foram melhorados; quotas de discos, onde o administrador do sistema pode determinar o espaço em disco disponível a um usuário ou a um grupo de usuários; diários de alterações, onde volumes podem ser ajustados para rastrear as operações efetuadas nos arquivos e pastas; codificação, onde o sistema permite que arquivos sejam codificados/decodificados automaticamente; suporte a arquivos esparsos, onde é possível armazenar de forma eficiente arquivos esparsos (que são arquivos grandes mas que possuem algumas estruturas vazias, desperdiçando espaço em disco).
Com o lançamento do Windows XP, Windows 2003 Server e futuras versões, o NFTS vai ganhando melhoramentos e novas características, mas certamente a versão 4 ainda será uma referência. Isso deixa claro que o NFTS não deixará de ser usado tão cedo pela Microsoft.
Funcionamento do NTFS
Conforme as características herdadas do HPFS, o NTFS trabalha de uma forma mais eficiente no gerenciamento do espaço de disco. Isso porque as informações são armazenadas em uma base por setor do disco, em vez de utilizar clusters de múltiplos setores (veja mais sobre isso lendo o artigo sobre FAT). Essa forma de trabalho, traz várias vantagens, como menor necessidade de desfragmentação de disco e maior consistência de dados. Isso porque essa arquitetura de dados por base em setor permite manter os dados próximos, ou seja, não espalhados pelo disco. Até o gerenciamento de grandes quantidades de dados é beneficiado por esta característica, já que como acontecia com o FAT, trabalhar com clusters por setor, fazia do sistema de arquivos dependente de um número pré-determinado de setores.