terça-feira, 28 de setembro de 2010

A urna eletrônica brasileira ou máquina de votar brasileira é um computador responsável pelo armazenamento de votos durante as eleições. O dispositivo foi desenvolvido no Brasil em 1996 e desde então diversos outros países vêm testando esse e outros equipamentos semelhantes.
História
Existe muita polêmica sobre o nascimento da urna eletrônica, já que, desde os anos 1980, durante o regime militar, ocorreram no Brasil diversos estudos sobre a realização de eleições informatizadas. Entretanto, a idéia de urnas eletrônicas firmou-se a partir de pesquisas realizadas pela Justiça Eleitoral para tornar mais fácil o processo de votação e apuração nas eleições.
Grupos de engenheiros e pesquisadores ligados ao Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) foram os responsáveis pelo projeto da eleição informatizada em grande escala no País. Destacam-se aí o trabalho dos engenheiros Mauro Hashioka (INPE), Paulo Nakaya (INPE) e Oswaldo Catsumi (CTA), dentre outros profissionais, pela concepção da segurança do equipamento.
A urna eletrônica que automatizou 100% das eleições, no Brasil, foi desenvolvida, por uma empresa brasileira, a OMNITECH Serviços em Tecnologia e Marketing, entre 1995 e 1996, e aperfeiçoada, em 1997, para o modelo que se tornou o padrão brasileiro, até hoje. O TSE Tribunal Superior Eleitoral já comprou mais de 500.000 urnas, através de 6 licitações públicas, de 1996 a 2006, de duas empresas americanas de integração de sistemas, a Unisys Brasil, em 96 e 2002, e a Diebold Procomp, em 98, 2000, 2004 e 2006. Toda a fabricação da urna eletrônica foi realizada, por empresas de fabricação sob encomenda, a TDA Indústria, a Samurai Indústria, a Flextronics Brasil e a FIC Brasil, subcontratadas, pelas integradoras.
Em 1995, o TSE formou uma comissão técnica liderada por pesquisadores do INPE e do CTA, de São José dos Campos, que definiu uma especificação de requisitos funcionais, para a primeira urna eletrônica, chamada então de coletor eletrônico de votos – CEV.
Para projetar, desenvolver e fabricar a urna eletrônica para as eleições de 1996, foi aberta uma licitação com o Edital TSE 002/1995, onde concorreram a IBM, que propôs um projeto baseado em um notebook, a Procomp, que apresentou uma espécie de quiosque de auto atendimento bancário e a Unisys, a vencedora da licitação com um design original que se tornou o padrão utilizado até hoje. A Unisys contratou a licença para comercializar ao TSE a urna eletrônica desenvolvida pela OMNITECH.
Em 1996, foi realizado o depósito do Pedido de Patente de Invenção da Urna Eletrônica no INPI, pelo engenheiro Carlos Rocha da OMNITECH e da Samurai.
Em 1997, surgiu o modelo atual da Urna Eletrônica, modelo UE 2000, um aperfeiçoamento da urna original realizado pela OMNITECH, que o Ministério da Ciência e Tecnologia reconheceu que atende à condição de bem com tecnologia desenvolvida no País, através da Portaria Nº 413, de 27 de outubro 1997.
A implantação do voto eletrônico dificulta algumas das antigas e comuns fraudes externas da votação de papel (como o "voto carneirinho", "voto formiguinha", ou votos de protesto realizados em favor de conhecidos animais como o Macaco Tião e o Rinoceronte Cacareco, etc.).
Em 1985, houve a implantação de um cadastro eleitoral informatizado pelo TSE, enquanto a urna eletrônica como se concebe hoje só foi desenvolvida em 1995, e utilizada pela primeira vez nas eleições municipais do ano seguinte. Porém foi em 1989, na cidade de Brusque, Santa Catarina, onde o juiz Carlos Prudêncio realizou a primeira experiência de votação com micro-computadores.
A urna eletrônica, inicialmente chamada de "coletor eletrônico de voto" (CEV), teve como objetivo identificar as alternativas para a automação do processo de votação e definir as medidas necessárias à sua implementação, a partir das eleições de 1996, em mais de cinqüenta municípios brasileiros.
Na ocasião somente municípios com um determinado número de eleitores teria votação eletrônica. A única exceção a esta regra era justamente Brusque, que já havia tido eleições digitais anteriormente.

Descrição
Terminal do mesário da urna modelo 2009, a ser usada pela primeira vez nas eleições gerais em 2010.A urna eletrônica brasileira é um microcomputador para coleta e apuração de votos da primeira geração, do tipo DRE (de Direct Recording Electronic voting machine), caracterizada pela gravação eletrônica direta sem impressão do voto para conferência do eleitor.
Este tipo DRE de máquinas de votar não permite que o resultado da apuração possa ser conferido de forma independente do próprio software e, por este motivo, foi descredenciado pela norma técnica para equipamentos eleitorais "Voluntary Voting System Guidelines" [2], que são diretrizes técnicas elaboradas pelo órgãos federais norte-americanos EAC (Election Assistance Commission) e NIST (National Institute of Standards and Technology).
As urnas brasileiras foram desenvolvidas em vários modelos a cada eleição desde 1996, nas seguintes quantidades:
1996 - produzidas 70 mil. Doadas 20 mil ao Paraguai em 2006 e o restante foi descartado em 2008.
1998 - produzidas 84 mil. Descartadas em 2009.
2000 - produzidas 191 mil. A serem descartadas após a eleição de 2010
2002 - produzidas 50 mil. A serem descartadas após a eleição de 2010
2004 - produzidas 75 mil.
2006 - biométricas. Produzidas 25 mil.
2008 - biométricas. Produzidas 58 mil.
2009 - biométricas. Produzidas 200 mil.
2010 - biométricas. A serem produzidas: 200 mil.
Os modelos 1996 a 2000 rodavam o sistema operacional VirtuOS. Os modelos 2002, 2004 e 2006 rodavam o sistema operacional Windows CE. A partir de 2008 todos os modelos passaram a utilizar o sistema operacional Linux e foram utilizadas em torno de 450 mil urnas eletrônicas.
Segundo o Projeto Básico do modelo 2010 [3], os componentes principais da urna eletrônica brasileira são:
Memória: dois cartões de memória flash um interno e outro externo, com os dados idênticos, onde está gravado o sistema operacional, os programas aplicativos, os dados sobre os candidatos e onde os votos vão sendo gravados através de mecanismos de segurança e redundância de forma a tentar dificultar desvio de votos e a quebra do seu sigilo.
Pen-drive: para gravar o resultado ao final da votação.
Módulo impressor: utilizado antes do início da votação para a impressão da "zerésima" e ao final da votação para a impressão do "boletim de urna".

domingo, 19 de setembro de 2010

O que achamos do Internet Explorer 9

A nova versão do navegador da Microsoft mal chegou e já surpreendeu com todas as mudanças realizadas. Porém, isso é o suficiente para fazê-lo bater de frente com a concorrência?
O lançamento da versão Beta do Internet Explorer pegou todos de surpresa. Não por causa da data, que era de conhecimento geral, mas por conta das grandes reformas que o programa recebeu, as quais agradaram até mesmo aos usuários que já haviam desistido do browser da Microsoft.
Além das mudanças visuais, o IE9 conseguiu igualar-se aos concorrentes no quesito velocidade, exatamente no ponto em que era mais criticado. A atualização não apenas o deixou mais bonito, como também fez com que ele ficasse incrivelmente mais rápido se comparado com sua versão anterior.
A principal responsável por essa turbinada do Internet Explorer 9 é a reestruturação técnica feita pelos desenvolvedores da Microsoft. Essa mudança aumentou a compatibilidade do aplicativo com os emergentes formatos HTML5 e CSS3, fazendo com que o tempo de carregamento de elementos fique muito menor.
Outra novidade é a aceleração via hardware que o IE9 oferece. Isso permite que o computador utilize a placa gráfica (GPU) para otimizar a visualização de imagens e gráficos no navegador, o que faz com que o processador (CPU) não fique sobrecarregado.
Contudo, nem todas as alterações foram consideradas positivas. Seja por ainda ser versão Beta ou por simplesmente não agradar aos usuários, certos elementos foram considerados como “bola fora” da Microsoft. Confira, então, quais foram os acertos e os erros em relação ao novo Internet Explorer.

Finalmente veloz
“A única versão que tenho do Internet Explorer é aversão”. Pensamentos assim eram bastante comuns entre os usuários até a oitava versão do navegador. Independente do sistema operacional utilizado, ele era muito lento e truncado, o que fez com que outros browsers ganhassem espaço.
Porém, o Internet Explorer 9 conseguiu reverter a situação. Por mais que ainda não seja o melhor do mercado, a versão Beta trouxe uma nítida evolução na velocidade do programa, permitindo que ele se coloque em pé de igualdade com Firefox e Chrome, por exemplo.
O melhor é que ele não está mais rápido apenas na hora de carregar páginas, mas também para abrir o aplicativo em si. Quem utiliza o Internet Explorer sabe que é preciso aguardar alguns segundos entre o clique e sua abertura total. No IE9, entretanto, foram necessários apenas 1 segundo e 20 centésimos para que a janela surgisse na tela. Nas mesmas condições, o Opera 10.7 precisou de 1 segundo e 34 centésimos.
Por mais que ele ainda não seja o mais rápido (o Firefox 4 Beta marcou 90 centésimos de segundos e o Chrome 7 Beta apenas 42), a turbinada aproxima o IE de seus concorrentes, já que ele deixa de ser tão travado e passa a ser “utilizável”.
Outra forma bastante eficaz para pôr à prova a velocidade dos navegadores é com o Acid3. A suíte de aplicativos faz uma bateria de testes e leva o browser ao seu extremo, atribuindo então uma nota de 0 a 100 para seu desempenho.
Novamente a evolução do Internet Explorer pôde ser percebida. Enquanto a versão 8 conseguiu um conceito 20, a nova atualização atingiu conceito 93. Seus concorrentes obtiveram notas 97 (Firefox) e 100 (Chrome e Opera).
O carregamento de vídeos também ficou mais rápido, principalmente aqueles que já adotaram o formato HTML5. Um vídeo em HD já neste padrão, por exemplo, rodou perfeitamente, sem demorar a iniciar, nem deu sinais de possíveis travamentos.
Outro teste foi feito com o SunSpider, utilizado para calcular o tempo necessário para rodar todas as funções em JavaScript no navegador. O IE9 necessitou de apenas 496,8 ms, ficando atrás apenas do Chrome, que obteve 389,2 ms, e do Opera, que marcou
426,6 ms. O Firefox precisou de 565 ms para concluir toda a leitura
Em breve mais informações sobre IE9 ( Internet Explore )

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dicas de Informática Para Concurso: Tema Segurança

Vírus Esse é chato e comum porém sabemos que vírus ou software malicioso são programas que entram em nossas máquinas com a função de destruir e danificar nossos arquivos e sistema.
Cavalo-de-tróia Sabemos que o Cavalo de tróia tem como função abrir portas para invasores nas nossas máquinas, para isso um antivírus atualizado ajuda a resolver. A entrada desse tipo de praga na máquina é bastante comum por e-mail e pen-drive por exemplo.
Firewall O escudo que tenta proteger nossas máquinas contra invasão, o Firewall é o único software de segurança que vem instalado no Windows(padrão) e tenta proteger a máquina contra invasão, porém um cavalo de tróia pode facilitar a vida do invasor e sendo assim cuidado com o que você abre na sua máquina.
Spam - Quando recebemos aquelas propagandas em nosso e-mail e que não pedimos é considerado SPAM, ou seja, propagando indesejada. Isso é o que mais incomoda os usuários hoje em dia. Quem manda esse tipo de mensagem é chamado de Spammer.
Keyloggers –
A função desse tipo de spyware é capturar tudo que o usuário digita ou tecla e com isso ele rouba seus dados e os envia aos seu dono (hacker) que usa então os dados para saques e compras on-line.
Scam –
O Scam é um e-mail que leva o usuário para um site falso. Geralmente o usuário recebe um e-mail pedindo que ele vá para outra página como promoções de lojas e etc...com isso o usuário clica no link falso e é enviado para tal site para roubar dados do mesmo.
Spyware – Como forma de rastrear os gostos de usuários online, empresas de propaganda desenvolveram um programa leve que se instalava no PC do usuário sem sua permissão e monitorava quais eram os sites mais visitados.
Phishing – São mensagens falsas com a intenção de enganar os usuários fazendo com que os usuários digitem seus dados no suposto e-mail e depois disso usam os dados dos usuários para fraudes. Geralmente esse tipo de ação vem com e-mails pedindo recadastramento em algum site oficial ou bancos. O Phisshing pode ser um site falso onde o usuário é levado e enganado digitando seus dados que serão usados em crimes virtuais.
Patch – Quando uma empresa solta um software para venda ou teste é lógico que serão encontradas falhas nos mesmos então para corrigir essas falhas essas empresas soltam os “remendos ou correções” que chamamos de Pacth.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

NComputing: a solução mais limpa em informáticaProduto revolucionário permite conectar até onze usuários em uma mesma máquina e compartilhar o sistema

Há pouco tempo os produtos da empresa NComputing começaram a ser comercializados aqui no Brasil. Conhecidos por revolucionar a forma como os usuários trabalham em um mesmo computador e por economizar energia, os produtos da NComputing devem emplacar grandes números em vendas.
Através de algumas placas (parte do kit da NComputing), cabos de rede e os pequenos aparelhos que recebem as funções do computador, é possível dividir o poder de processamento de um PC e fornecer múltiplas áreas de trabalho para muitos utilizadores aproveitarem o mundo da informática.
em breve mais dicas sobre essa tecnologia

domingo, 5 de setembro de 2010

Teclas de Atalhos do Celular E 71

Uma das coisas que mais facilitam o trabalho e acesso aos programas no Nokia E71 são as teclas de atalho, que ajudam muito no uso diário. Algumas são conhecidas, outras nem tanto, mas é sempre bom poder contar com uma lista destas teclas para poder melhorar o uso do aparelho. Veja algumas teclas de atalho muito úteis:
“- Mudar a maneira de entrada de texto: Tecla de função + Barra de espaço;
- Habilitar e desabilitar o bluetooth: segure *;
- Abrir o browser nativo na página padrão: segure o número 0 (zero);
- Uma coisa que sinto falta são números nos menus para um acesso mais rápido as opções. Eu tinha isto no windows mobile… Tem uma dica que ameniza; se estiver numa tela configurada como visualização por ícone, cada posição corresponde a uma tecla das localizadas no centro do teclado: 1, 2, 3, * para primeira linha; 4, 5, 6, # para segunda linha: 7, 8, 9, 0 para terceira linha. Lembrando que isto só funciona para as 12 primeiras opções da lista ;
- Enviar imagem: selecione a imagem e aperte o botão ligação (verde) para abrir o menu enviar;
- Ver a imagem em tela cheia: Tecla função + *;
- Zoom na imagem: Tecla função + 7 ou 5;
- Navegar pela imagem: Tecla função + 2 para cima, + 8 para baixo, + 4 para esquerda e + 6 para direita;
- Rotação da imagem: Tecla função + 3 para direita e + 1 para a esquerda;
- Zoom out: Tecla função + 0;
- Vídeo em full screen: Tecla função + 2;
- Shift + Enter/Return: marca ou desmarca uma lista de mensagens, por exemplo;
- Shift + direcional para baixo ou para cima: marca vários itens;
- Vários itens marcados, quer desmarcar? Desmarque um deles (Shift + Enter/Return) e mantendo o Shift pressionado, utilize o direcional para baixou ou para cima;
- No browser nativo:
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- Zerando seu E71 – Por sua conta e risco: Factory Hard Reset *#7370# .”
O atalho que eu mais gostei e já estou utilizando é o do Bluetooth!! Muito bom mesmo!
Fonte: Franz do excelente Padawanzone.